Abstract
A raiva transmitida por cães é uma importante zoonose, pois apresenta elevada letalidade e relevância mundial. A partir do ano de 1983 ações sistemáticas foram empregadas no combate a raiva e possibilitaram uma redução significativa dos casos transmitidos por cães nas Américas. No Brasil, o Programa Nacional de Profilaxia da Raiva estabelece que todo animal agressor deve ser acompanhado pelo serviço de saúde. O presente estudo corresponde à pesquisa epidemiológica descritiva com dados oriundos do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) do município de Colatina. No período analisado verificou-se 644 registros de agressões de animais. Aproximadamente 77% dos animais foram observados pelo CCZ. Destacou-se o baixo percentual de animais com vacinação em dia (n = 36%). As atividades de observação de animais agressores são essenciais para auxiliar a Vigilância Epidemiológica na avaliação do risco de exposição do paciente humano ao vírus e possibilitar a adequada aplicação da profilaxia de pós-exposição.