Abstract
As plantas medicinais são amplamentes utilizadas, no Brasil temos a Erythrina velutina R.Br. (mulungu) e Leonotis nepetaefolia L. (cordão-de-São-Francisco), empregadas de uso interno e externo, nas formas de chás, compressas, cataplasmas ou unguentos para infecções, dores, irritações cutâneas e como antioxidantes. Foi analisado o potencial fotoprotetor de extratos da casca de Erythrina velutina e folhas da espécie Leonotis nepetaefolia. Sendo produzido um Extrato Bruto Seco etanólico. A atividade fotoprotetora foi avaliada pelo método espectrofotométrico in vitro desenvolvido por Mansur et al. (1986). Os resultados de ambos os extratos apresentaram leituras espectrofotométricas de intensa absorção na região UVB e uma razoável na UVA. O extrato de E. velutina apresentou comprimento de onda igual a 356 nm e o extrato de L. nepetaefolia 362 nm. Conclui-se que o extrato de L. nepetaefolia apresentou maior potencial fotoprotetor devido seu elevado conteúdo fenólico e de sua rica composição de flavonóides.