Abstract
Introdução: Criança com TEA apresenta prejuízos no desempenho ocupacional como nas atividades diárias, linguagem e na interação social. É importante que a estimulação inicie cedo, antes dos três anos de idade pelo latência da neuroplasticidade e que a abordagem de intervenção pode ser por meio do brincar, principal ocupação infantil, sendo uma área de domínio da terapia ocupacional. Objetivo: é relatar as experiências da terapia ocupacional clínica compartilhada na assistência às crianças TEA a partir do brincar. Método: Trata-se de um relato de experiência, de caráter qualitativo e descritivo a respeito das ações realizadas transversalmente, em que são desenvolvidas 5 sessões no período vespertino, sendo 1 vez por semana, em cada sessão participam três crianças, duração de 1h, utilizando o Método Lúdico frente ao processo de anamnese, avaliação e intervenção com a aplicação de questionários e instrumentos padronizados; e, mais elaboração de um programa de tratamento a partir da quarta sessão, dando continuidade ao tratamento. Considerações finais: os terapeutas ocupacionais podem utilizar o brincar nas suas intervenções como um recurso terapêutico para alcançar diferentes objetivos na assistência de crianças autistas.