Abstract
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a mortalidade materna pode ser definida como a morte de mulheres no período que compreende desde a gestação até os 42 dias posteriores ao parto. É um problema de saúde importante no país e está associado a elementos sociodemográficos. Objetivou-se entender a caracterização sociodemográfica desse fenômeno no Brasil, com especial atenção para o aspecto étnico entre os anos de 2009 e 2019. Notou-se o predomínio de mulheres pardas, jovens, solteiras e com escolaridade baixa, bem como de óbitos associados a causas diretas. Nas análises apresentadas ficou evidente um cenário de maiores ocorrências em contextos de vulnerabilidade, que chamam a atenção para a necessidade de estratégias direcionadas e focadas em extratos populacionais específicos visando reduzir as ainda elevadas estatísticas do Brasil.