Casos notificados de Zika congênita por região brasileira: uma análise epidemiológica de 5 anos
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Keywords

SCZ
congênito
pediatria

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Guimarães, M. de F. de M., Sampaio, P. H. de S., Ramos, A. B. F., Cavalcante, C. P., Gonçalves , C. C. R. A., Nascimento, M. E. T., Paula, I. D. T. de, & Macedo, L. A. V. (2022). Casos notificados de Zika congênita por região brasileira: uma análise epidemiológica de 5 anos. Europub Journal of Health Research, 3(3), 394–403. https://doi.org/10.54747/ejhrv3n3-007

Abstract

INTRODUÇÃO: O Zika Vírus é uma patologia transmitida pelo mosquito Aedes, o qual possui como principais sintomas febre, exantema maculopapular, dor nas articulações e conjuntivite. Foi isolado, a princípio, no ano de 1947 na África e, de tal ano até atualmente, infecta milhares de pessoas, principalmente, crianças pela Síndrome de Infecção Congênita pelo Zika Vírus (SCZ). Em 2015, no Brasil, surgiram os primeiros casos, sendo uma enfermidade que deve ser de fundamental observância, devido às suas consequências como a microcefalia. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo e analítico realizado em agosto de 2022 por meio do bando de dados DataSUS-TABNET. Utilizou-se como referência a morbidade e a epidemiologia de casos suspeitos de SCZ desde 2015. Em relação ao período de análise, esse compreendeu os anos de 2017-2021. Ademais, o referencial teórico utilizou como base plataformas como PubMed, LILACS e Scielo. OBJETIVO: Analisar o panorama epidemiológico dos casos notificados de Zika Congênita, no Brasil, num período de 5 anos, mais especificamente entre 2017 e 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Notificou-se até 2021 7.739 casos de microcefalia no Brasil, uma das principais complicações da SCZ, sendo o ano de 2017 o mais acometido em relação ao número de casos, com 34,3% do total. Também houve uma predominância de números absolutos de microcefalia no Sudeste, seguido pelo Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Sul. Outras complicações foram encontradas, como deficiência neurológica (2,93%), deficiência visual (1,32%) e deficiência auditiva (0,68%). Além disso, o sexo mais acometido foi o masculino com mais de 50% dos casos. A partir do Zika Vírus   são originadas várias sequelas ao neonato advindo de mãe portadora de Zika durante a gravidez, o que caracteriza a SCZ. Importante salientar que a infecção pelo Zika Vírus, embora possa levar a todas as complicações supracitadas, possui baixa virulência e letalidade, sendo benigna. CONCLUSÃO: A Zika, no final do ano de 2016, foi declarada como emergência, sobretudo por se associar ao nascimento de fetos com microcefalia devido às mães portadoras do vírus durante a gestação. Da mesma forma, pelo fato de a doença não ter sido momentânea, ainda é necessário seu estudo bem como mecanismos de controle.

https://doi.org/10.54747/ejhrv3n3-007
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