Abstract
A Humanização hospitalar constitui-se como um tema atual e fundamental no âmbito dos cuidados de saúde. Enquanto processo que assenta no respeito pela dignidade e valorização da vida humana, inclui competências pessoais, sociais, educacionais, relacionais e éticas (Howard, 1975), constrói-se e transforma-se em relações de confiança e positivas, de forma (inter)ativa e dinâmica, e alicerça-se numa cultura de qualidade inscrita no modelo holístico da saúde. Este artigo visa explorar a intervenção dos Doutores Palhaços (DP) enquanto agentes de humanização e as suas relações com a ética do cuidar.