Abstract
A carbonatação e a penetração de iões cloreto apresentam-se como os principais agentes de deterioração responsáveis pela corrosão das armaduras das estruturas de betão armado. Neste contexto, este artigo busca analisar as concepções de desenvolvimento e aplicação dos parâmetros abordados pelos modelos da Especificação LNEC E–465 (2007), Possan (2010) e Andrade (2001). Diante o estudo realizado, os resultados apontam para uma ampla variedade de factores contemplados, porém ainda possibilidade para melhorias e aperfeiçoamento diante a comparação entre os modelos analisados para, assim, potencializar o desenvolvimento do ciclo de vida das estruturas.
References
Alexander, M.G. (2018). Service life design and modelling of concrete structures – background, developments, and implementation. ALCONPAT, 8(3), pp. 224–245.
Andrade, J.J. de O. (2001). Contribuição à previsão da vida útil das estruturas de concreto armado atacadas pela corrosão de armaduras: iniciação por cloretos (Tese de doutorado). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.
Basheer, P.A.M., Chidiac, S.E. e Long, A.E. (1996). Predictive models for deterioration of concrete structures. Construction and Building Materials, 10(1), pp. 27–37.
Broomfield, J.P. (2007). Steel corrosion in concrete: fundamentals and civil engineering practice (2nd Edition). Taylor e Francis.
CEB (1997). New approach to durability design – An example for carbonation induced corrosion. Comité Euro-International du Beton. Bulletin d’ Information n.º 238. Lausanne, Suisse, 138 p.
EHE (2008). Instrucción de Hormigón Estructural. Ministerio de obras públicas y urbanismo. Comisión Permanente del Hormigón. Madrid, Espanha.
Coutinho, M.J.Á.R. de S. (1998). Melhoria da durabilidade dos betões por tratamento da cofragem (Tese de doutorado). Universidade do Porto, Portugal.
Dyer, T. (2014). Concrete Durability. Taylor e Francis Group.
Figueiredo, E., Moldovan, I. e Marques, M. (2013). Condition assessment of bridges: past, present and future (UCEDITORA, Vol. 1).
Filho, A.C. e Oliveira, R.A. (2018). Análise comparativa da vida útil de estruturas de concreto armado sob ação de íons cloreto utilizando softwares computacionais.
Green, W.K. (2020). Steel reinforcement corrosion in concrete – an overview of some fundamentals. In Corrosion Engineering Science and Technology, 55(4), pp. 289–302. Taylor and Francis Ltd.
Helene, P.R.L. (1993). Contribuição ao estudo da corrosão em armaduras de concreto armado (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, Brasil.
ISO 14040 (2006). Environmental management – Life cycle assessment – Principles and framework. International Organization for Standardization, Genève, Switzerland.
Lagerblad, B. (2005). Carbon dioxide uptake during: State of the art. Swedish Cement and Concrete Research Institute ISBN 91-976070-0-2. NI-project 03018 – CO2 Uptake during the concrete life cycle, 48 p.
LNEC E–391 (1993). Betões – Determinação da resistência à carbonatação. Lisboa, Portugal.
LNEC E–463 (2004). Betões – Determinação do coeficiente de difusão dos cloretos por ensaio de migração em regime não estacionário. Lisboa, Portugal.
LNEC E–464 (2007). Betões – Metodologia prescritiva para uma vida útil de projeto de 50 e de 100 face às ações ambientais. Lisboa, Portugal.
LNEC E–465 (2007). Betões – Metodologia para estimar as propriedades de desempenho do betão que permitem satisfazer a vida útil de projeto de estruturas de betão armado ou pré-esforçado sob as exposições ambientais XC e XS. Lisboa, Portugal.
Lodi, V.H. (2000). A corrosão das armaduras de concreto. Santa Catarina, Xanrêre.
NP EN 1990 (2009). Eurocódigo – Bases para o projecto de estruturas. IPQ –Instituto Português da Qualidade.
NP EN 1992-1-1 (2010). Eurocódigo 2 – Projecto de estruturas de betão, Parte 1-1: Regras gerais e regras para edifícios. IPQ – Instituto Português da Qualidade.
NP EN 206-1 (2007). Especificação, desempenho, produção e conformidade. IPQ – Instituto Português da Qualidade.
Malheiro, R., Meira, G., Lima, M. e Perazzo, N. (2011). Influence of mortar rendering on chloride penetration into concrete structures. Cement and Concrete Composites, 33(2), pp. 233–239.
Mehta, P.K. (2001). Reducing the environmental impact of concrete. Concrete International.
Mehta, P.K. e Monteiro, P.J.M. (2008). Concreto. Microestrutura, propriedades e materiais. São Paulo: IBRACON.
Meira, G.R. (2017). Corrosão de armaduras em estruturas de concreto. Fundamentos, diagnóstico e prevenção. EditoraI FPB.
Mejlbro, L. (1996). The complete solution of Fick’s second law of diffusion with time. Dependent diffusion coefficient and surface concentration. Durability of Concrete in Saline Environment, 3, pp. 127–158.
Neville, A.M. (2016). Propriedades do concreto (5a edição). Bookman.
Pauletti, C., Possan, E. e Molin, D.C.C.D. (2007). Carbonatação acelerada: estado da arte das pesquisas no Brasil, 7, pp. 7–20.
Possan, E. (2010). Modelagem da carbonatação e previsão de vida útil de estruturas de concreto em ambiente urbano (Tese de doutorado). Universidade do Rio Grande do Sul, Brasil.
Possan, E., Thomaz, W.A., Aleandri, G.A., Felix, E.F., e dos Santos, A.C.P. (2017). CO2 uptake potential due to concrete carbonation: A case study. Case Studies in Construction Materials, 6, pp. 147–161.
Poursaee, A. (2016). Corrosion of steel in concrete structures. Woodhead Publishing.
Ribeiro, D.V., Pinto, S.A., Júnior, N.S.A., Neto, J.S.A., Santos, I.H.L., Marques, S.L. e França, M.J.S. (2021). Effects of binders characteristics and concrete dosing parameters on the chloride diffusion coefficient. Cement and Concrete Composites, 122.
Rodrigues, R., Gaboreau, S., Gance, J., Ignatiadis, I. e Betelu, S. (2021). Reinforced concrete structures: A review of corrosion mechanisms and advances in electrical methods for corrosion monitoring. In Construction and Building Materials, 269. Elsevier Ltd.
Saetta, A.V. (2005). Deterioration of reinforced concrete structures due to chemical-physical phenomena: model-based simulation. Journal of Materials in Civil Engineering, 8.
Saetta, A.V. e Vitaliani, R.V. (2004). Experimental investigation and numerical modelling of carbonation process in reinforced concrete structures Part I: Theoretical formulation. Cement and Concrete Research, 34(4), pp. 571–579.
Silva, M., Madeiros, J., Cavalcante, L., Gomes, G., Cavalcante, F., Mota, L., Amancio, F., Possan, E. e Mesquita, E. (2019). Avanço da carbonatação em concretos para idades iniciais. II Simpósio Brasileiro Sobre Reabilitação das Construções, pp. 1–9.
Smolczyk, H.G. (1969). The International Symposium on the Chemistry of Cement, V. Tokyo: Part III, v. II/4, pp. 369–384.
Stark, D. (1984). Determination of permissible chloride levels in prestressed concrete, PCI Journal, 29(4), pp. 106–119.
Teplý, B., e Podroužek, J. (2017). Service life, reliability and their role in the life cycle analysis of concrete structures.
Tuutti, K. (1982). Corrosion of steel in concrete (Tese de doutorado). Royal Institute of Technology, Stockholm, Sweden.
Uji, K., Matsuoka, Y. e Maruya, T. (1990). Formulation of an equation for surface chloride content of concrete due to permeation of chloride. In Proceedings of the Corrosion of Reinforcement in Concrete. Belfast, Ireland, pp. 258–267.
Vaghetti, M.A.O. (2005). Estudo da corrosão do aço, induzida por carbonatação, em concretos com adições minerais (Tese de doutorado), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.
Vesikari, E. (1988). Service life prediction of concrete structures with regard to corrosion of reinforcement. Technical Research Centre of Finland. Finland, report n.º 553 (Espoo), 53 p.
Villain, G., Thiery, M. e Platret, G. (2007). Measurement methods of carbonation profiles in concrete: Thermogravimetry, chemical analysis and gammadensimetry. Cement and Concrete Research, 37(8), pp. 1182–1192.